Como é bom estar sozinha,
num cantinho a meditar,
ouvindo os pingos da chuva
com raios a trovejar.
Não sinto medo da chuva,
quando estou a meditar,
e os sentimentos invadem
meu coração milenar.
E o pensamento nasce,
nasce euclidianamente unido
às emoções poligonais
de meu oblíquo sentimento!
Não penso porque quero,
penso porque penso,
e o sentimento me faz pensar
como um pássaro livre a voar.
Minhas vontades eu posso dominar,
mas os meus pensamentos, não.
Eles brotam, assim como brota
de um cigarro aceso a fumaça.
É muito bom sentir-se livre para pensar,
mas quero ser uma livre pensadora.
Livre não somente para pensar,
mas para poder pensar livremente.
É por isso que eu digo,
toda hora, e sem parar,
que o remédio para a alma
é pensar e articular.
num cantinho a meditar,
ouvindo os pingos da chuva
com raios a trovejar.
Não sinto medo da chuva,
quando estou a meditar,
e os sentimentos invadem
meu coração milenar.
E o pensamento nasce,
nasce euclidianamente unido
às emoções poligonais
de meu oblíquo sentimento!
Não penso porque quero,
penso porque penso,
e o sentimento me faz pensar
como um pássaro livre a voar.
Minhas vontades eu posso dominar,
mas os meus pensamentos, não.
Eles brotam, assim como brota
de um cigarro aceso a fumaça.
É muito bom sentir-se livre para pensar,
mas quero ser uma livre pensadora.
Livre não somente para pensar,
mas para poder pensar livremente.
É por isso que eu digo,
toda hora, e sem parar,
que o remédio para a alma
é pensar e articular.
© Por Rosana Madjarof – 06/10/2009 – 23:25 h. - Direitos Autorais Reservados
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